Cúmulo da badalhoquice
Fazer uma ratoeira com um quadrado de cartão, um bocado de queijo no meio e uma linha de cola à volta, para por na cozinha.
Cúmulo da irritação
Acordar no dia a seguir ao cortejo da queima e descobrir que uma cambada de bebêdos inegrumes conseguiu colocar bocados de bolo sem - frio no cimo da parede da cozinha que já se encontrava imunda.
Cúmulo dos nervos
Estar prestes a sair de casa, às 8.30 da matina, dia exaustivo pela frente, com os olhos quase fechados e com a massa cinzenta adormecida e ter que discutir com a vizinha em altos berros.
Cúmulo da estupidez
Alguém dizer, quando está vestido de avental, a lavar a louça: "Ó Óbidos, ó Óbidos, Badajoz à vista!"
Cúmulo do luxo
Ter um piano antigo no corredor.
Cúmulo do cansaço
Dia seguinte após calçar os sapatos do traje.
Cúmulo do perigo
Andarem três "crianças" aos empurrões no corredor, sentadas em cadeiras com rodinhas.
Tentar estudar sentada em cadeiras com rodinhas e numa secretária com rodinhas.
Cúmulo da vergonha
Gritar da varanda do Café do Teatro, numa altura de 5 metros: "Henrique... Henrique... Ó tu das riscas!" para o Cartola e toda a gente olhar menos ele.