segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Isto não está nada fácil...

... e como tal... é melhor ir de "Vacances". Vou para Roma, Itália. Já prometi a muita gente que trazia Italianas (para os meninos) e Italianos (para as meninas)... As primeiras só veêm se eu quiser, os segundos até podem vir no meu colinho, se a mala estiver muito apertada...


A todos vós migos e migas (nova mania na Casa) o melhor das férias porque Setembro anda já por aí (ouvi dizer) e muito boa gente ainda tem exames para fazer (EU)!

terça-feira, 30 de junho de 2009

Mito

O maior mito do mundo das mulheres foi explicado num e-mail que me mandaram (obrigada Miss!) e que eu achei hilariante e bem adequado ao que de facto sucede nas casas de banho femininas.
"*Por que é que as mulheres demoram tanto tempo quando vão à casa de banho?*
O grande segredo de todas as mulheres a respeito da casa de banho é que, quando eras pequenina, a tua mamã levava-te à casa de banho, ensinava-te alimpar o tampo da sanita com papel higiénico e depois punha tiras depapel cuidadosamenteno perímetro da sanita.
Finalmente instruía-te: "nunca, nunca te sentes numa casa de banho pública!"
E depois ensinava-te a "posição", que consiste em balançar-te sobre a sanita numa posição de sentar-se sem que o teu corpo tenha contacto com o tampo.
"A Posição" é uma das primeiras lições de vida de uma menina, importante e necessária, que nos acompanha para o resto da vida. Mas ainda hoje, nos nossos anos de maioridade, "a posição" é dolorosamente difícil de manter, sobretudo quando a tua bexiga está quase a rebentar.
Quando *TENS* de ir a uma casa de banho pública, encontras uma fila enorme demulheres que até parece que o Brad Pitt está lá dentro. Por isso, resignas-te a esperar, sorrindo amavelmente para as outras mulheres que também cruzam as pernas e os braços, discretamente, na posição oficial de“tou aqui tou-me a mijar!”.
Finalmente é a tua vez! E chega a típica "mãe com a menina que nãoaguenta mais”(a minha filhota já não aguenta mais, desculpe, vou passar à frente, que pena!). Então verificas por baixo de cada cubículo para ver se não há pernas. Estão todos ocupados.
Finalmente, abre-se um e lanças-te lá para dentro, quase derrubando a pessoa que ainda está a sair.
Entras e vês que a fechadura está estragada (está sempre!); não importa… Penduras a mala no gancho que há na porta… QUAAAAAL? Nunca há gancho!! Inspeccionas a zona, o chão está cheio de líquidos indefinidos e fétidos, e não te atreves a pousá-la lá, por isso penduras a mala no pescoço enquanto vês como balança debaixo de ti, sem contar que a alça te desarticula o pescoço,porque a mala está cheia de coisinhas que foste metendo lá para dentro, durante 5 meses seguidos, e a maioria das quais não usas, mas que tens no caso de…
Mas, voltando à porta… como não tinha fechadura, a única opção é segurá-la com uma mão, enquanto com a outra baixas as calças num instante e pões-te“na posição”…
AAAAHHHHHH… finalmente, que alívio… mas é aí que as tuas coxas começam a tremer…porque nisto tudo já estás suspensa no ar há dois minutos, com as pernas flexionadas, as cuecas a cortarem-te a circulação das coxas, um braço estendido a fazer força na porta e uma mala de 5 quilos a cortar-te o pescoço!
Gostarias de te sentar, mas não tiveste tempo para limpar a sanita nem a tapaste com papel; interiormente achas que não iria acontecer nada, mas a voz da tua mãe faz eco na tua cabeça *“nunca te sentes numa sanita pública”*, e então ficas na “posição de aguiazinha”, com as pernas a tremer…e por uma falha no cálculo de distâncias, um finííííssimo fio do jacto salpica-te e molha-te até às meias!!
Com sorte não molhas os sapatos… é que adoptar “a posição” requer uma grande concentração e perícia.
Para distanciar a tua mente dessa desgraça, procuras o rolo de papel higiénico, maaaaaaaaaaas não hááááá!!! O suporte está vazio!
Então rezas aos céus para que, entre os 5 quilos de bugigangas que tens na mala,pendurada ao pescoço, haja um miserável lenço de papel… mas para procurar na tua mala tens de soltar a porta… ???? Duvidas um momento, mas não tens outro remédio. E quando soltas a porta, alguém a empurra, dá-te umatrolitada na cabeça que te deixa meio desorientada mas rapidamente tens de travá-la com um movimento rápido e brusco enquanto gritas OCUPAAAAAADOOOOOOOOO!!
E assim toda a gente que está à espera ouve a tua mensagem e já podes soltar a porta sem medo, ninguém vai tentar abri-la de novo (nisso as mulheres têm muito respeito umas pelas outras).
Encontras o lenço de papel!! Está todo enrugado, tipo um rolinho, mas não importa, fazes tudo para esticá-lo; finalmente consegues e limpas-te. Mas o lenço está tão velho e usado que já não absorve e molhas a mão toda; ou seja,valeu-te de muito o esforço de desenrugar o maldito lenço só com uma mão.
Ouves algures a voz de outra velha nas mesmas circunstâncias que tu “alguém tem um pedacinho de papel a mais?” Parva! Idiota!
Sem contar com o galo da marrada da porta, o linchamento da alça da mala, o suor que te corre pela testa, a mão a escorrer, a lembrança da tua mãe que estaria envergonhadíssima se te visse assim… porque ela nunca tocou numa sanita pública, porque, francamente, tu não sabes que doenças podes apanhar ali, que até podes ficar grávida (lembram-se??)…. Estás exausta! Quando páras já não sentes as pernas, arranjas-te rapidíssimo e puxas o autoclismoa fazer malabarismos com um pé, muito importante!
Depois lá vais pró lavatório. Está tudo cheio de agua (ou xixi? lembras-te dolenço de papel…), então não podes soltar a mala nem durante um segundo, pendura-la no teu ombro; não sabes como é que funciona a torneira comos sensores automáticos, então tocas até te sair um jactozito de água fresca, e consegues sabão, lavas-te numa posição do corcunda de Notre Dame para a mala não resvalar e ficar debaixo da água.
Nem sequer usas o secador, é uma porcaria inútil, pelo que no fim secas as mãosnas tuas calças – porque não vais gastar um lenço de papel para isso –e sais…
Nesse momento vês o teu namorado, ou marido, que entrou e saiu da casa de banhodos homens e ainda teve tempo para ler um livro de Jorge Luís Borges enquanto te esperava.
“Mas por que é que demoraste tanto?” - pergunta-te o idiota.
“Havia uma fila enorme” - limitas-te a dizer.
E é esta a razão pela qual as mulheres vão em grupo à casa de banho, por solidariedade: uma segura-te na mala e no casaco, a outra na porta e a outrapassa-te o lenço de papel debaixo da porta, e assim é muito mais fácil e rápido,pois só tens de te concentrar em manter “a posição” e *a dignidade*.*
Obrigada a todas por me terem acompanhado alguma vez à casa de banho e servirde cabide ou de agarra-portas! Para os desgraçados dos homens que sempre perguntam “querida, por que motivo demoraste tanto tempo na casa debanho?” …. IDIOTAS!*"

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Memórias de infância

"Dear Kitty,
We are discovered, but I am not afraid! I can see that the man in charge, a Gestapo official by the name of Silberbauer, is truly good at heart. His beautiful uniform gleams like black armor. He is tall, like Pim, and as handsome as a Hollywood star! I find myself wanting to bow down to him, this raven-sleek Aryan deity,to prostrate myself before him, to drop to my knees, to reach my tongue to the tip of his steel-tipped boots while he brings forth his elegant crop and lashes it down upon my hateful Jewish back. I want to cry out to him, to scream, Master, forgive me, and Kitty, I think he will forgive me, I see it somehow in his eyes, though they are hard and cold, like a shark's. Still, he has given me these few minutes to write to you, to say goodbye,and what can you say about a man like that! Thank you, Oberscharführer Silberbauer, and thank God for you. (When I get to Hollywood, I'll ask that they cast Clark Gable in your role in the film of my life!)

Yours, Anne M. Frank"
Anne Frank, se fosse viva, faria amanhã 80 anos. O seu diário foi o livro que mais me marcou e numa idade muito precoce. Tinha apenas 10 ou 11 anos quando o li pela primeira vez. Lembro-me porque foi o único livro que me fez chorar quando o terminei de ler. Este excerto é a última entrada do diário, antes de a polícia a levar para o campo de concentração. Pode ser que me inspire para os exames... ou não!

sexta-feira, 29 de maio de 2009

O barulho mora em baixo!

Como é que é possível que, no meio de uma autêntica maratona louca de estudo, ouça alguém a subir a escadas da Casa Amarela a assobiar??? Existe alguém feliz nesta altura que antecedem os exames, na cidade de Coimbra?? Se há, tenho pena, mas não devia haver! Não contentes com isto os fofinhos dos vizinhos de baixo põem a música do Bob Sinclair ontem aos berros, às 11 da noite! Não se estuda?... Bem sei que não mas disfarcem! Já contei da história do aspirador?? Ainda não. Numa bela noite, que antecidia um exame maravilhoso de Direito, à meia noite e meia, os meus vizinhos tiveram uma excelente ideia: aspirar a casa... Isso mesmo! E pela duração da limpeza estavam a aspirar entulho pela magnifica meia hora que o suplício durou. Eu e a Lili começámos a berrar e a dizer asneiras. Cheguei a bater com uma cadeira no chão mas sem resultado nenhum. Às tantas já estavamos as duas a rir que nem uma malucas da situação... Qualquer dia ninguém me segura e vão acontecer desgraças.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Queima das Fitas Coimbra 2009



Mil desculpas pela grande pausa sem notícias. Aviso desde já que não foi por falta de histórias para contar mas pela preguiça e mais ainda pela falta de tempo. A todos vocês curiosos, obrigada por gostarem das minhas parvoices. Vamos então àquilo que mais queriam. A Queima das Fitas de 2009 ainda não acabou mas evidentemente que recordações, gravações e fotografias já estão em meu poder. Aqui fica a gravação que foi feita quando a Ju chegou do cortejo sem se segurar nas pernas e a minha fotografia favourita de toda a queima.


domingo, 8 de março de 2009

Dia de mulher?? PUM!

"A escravatura da mulher ..."(...) "A escravatura da mulher reside unicamente no facto de os homens desejarem e julgarem bom utilizá-la como instrumento de prazer. Hoje em dia, emancipam-na ou concedem-lhe todos os direitos iguais aos do homem, mas continua-se a considerá-la como um instrumento de prazer, a educá-la nesse sentido desde a infância e por meio da opinião pública. Por isso ela continua uma escrava, humilhada, pervertida, e o homem mantém-se um corruptor possuidor de escravos."
Leon Tolstoi, in "Sonata a Kreutzer"
RESPEITO
Somos mulheres todos os dias.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Pérolas do meu passado...




Penso que toda a gente se lembra deste filme. O jovem menino, Afonso Pimentel, hoje está bem crescidinho... Para quem não saiba é um dos realizadores da novela "Olhos nos Olhos".
Neste filme gosto particularmente da cena do café em que o pai pergunta o que ele quer e o menino numa coragem imensa responde: "Pode ser um gin tónico!".

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Aula de História

Mandaram-me este texto num e - mail. Não sei quem o escreveu mas teve uma criatividade artística gigantesca. É tão fácil explicar séculos de história portuguesa... Ninguém me tinha dito!

"Tudo começou com um tal de Henriques que não se dava bem com a mãe e acabou por se vingar na pandilha de mauritanos que vivia do outro lado do Tejo. Para piorar ainda mais as coisas, decidiu casar com uma espanhola qualquer e não teve muito tempo para lhe apreciar o salero porque a tipa apanhou uma camada de peste negra e morreu. Pouco tempo depois, o fulano, que por acaso era rei, bateu também as botas e foi desta para melhor.

Para a coisa não ficar completamente entregue à bicharada, apareceu um tal de João que, ajudado por um amigo de longa data que era afoito para a porrada, conseguiu pôr os espanhóis a enfornar pão e ainda arranjou uns trocos para comprar uns barcos ao filho que era dado aos desportos náuticos.


De tal maneira que decidiu pôr os barcos a render e inaugurou o primeiro cruzeiro marítimo entre Lisboa e o Japão com escalas no Funchal, Salvador, Luanda, Maputo, Ormuz, Calecut, Malaca, Timor e Macau. Quando a coisa deu para o torto, ficou nas lonas só com um pacote de pimenta para recordação e resolveu ir afogar as magoas, provocando a malta de Alcácer-Quibir para uma cena de estalo.

Felizmente, tinha um primo, o Filipe, que não se importou de tomar conta do estaminé até chegar outro João que enriqueceu com o pilim que uma tia lhe mandava do Brasil e acabou por gastar tudo em conventos e aquedutos. Com conventos a mais e dinheiro a menos, as coisas lá se iam aguentando até começar tudo a abanar numa manha de Novembro. Muita coisa se partiu. Mas sem gravidade porque, passado pouco tempo, já estava tudo arranjado outra vez, graças a um mânfio chamado Sebastião que tinha jeito para a bricolage e não era mau tipo apesar das perucas um pouco amaricadas.

Foi por essa altura que o Napoleão bateu à porta a perguntar se Pedro podia vir brincar e o irmão mais novo, o Miguel, teve uma crise de ciúmes e tratou de armar confusão que só acabou quando levou um valente puxão de orelhas do mano que já ia a caminho do Brasil para tratar de uns negócios.

A malta começou a votar mas as coisas não melhoraram grande coisa e foi por isso que Carlos anafado levou um tiro nos coiratos quando passeava de carroça pelo Terreiro do Paço. O pessoal assustou-se com o barulho e escondeu-se num buraco na Flandres onde continuaram a ouvir tiros mas apontados a eles e disparados por alemães.

Ao intervalo, já perdiam por muitos mas o desafio não chegou ao fim porque uma senhora... (vestida de branco) apareceu a flutuar por cima de uma azinheira e três pastores ficaram primeiro atónitos, depois morreram e ainda mais tarde foram beatificados.

Não fosse um velhote de botas, lá das beiras, a confusão tinha continuado mas, felizmente, não continuou e Angola continuava a ser nossa mesmo que andassem por ai a espalhar boatos. Comunistas dum camandro! Tanto insistiram que o velhote se mandou do cadeirão abaixo e houve rebaldaria tamanha que foi preciso pôr um chaimite e um molho de cravos em cima do assunto. Depois parece que houve um Mário qualquer que assinou um papel que nos pôs na Europa e ainda teve tempo para transformar uma lixeira numa exposição mundial e mamar umas secas da Grécia na final.

A Europa desatou a despejar contos (diz-se que um milhão por dia) para o jardim à beira mar plantado, mas as más línguas dizem que Prof. algarvio, grande economista, só mandou fazer estradas, para se poder chegar a 120 à hora ao primeiro engarrafamento. Desenvolvimento económico, nicles. Industria, química, investigação? Bah, essas tretas não eram para nós. Carros alta gama, especulação imobiliária e bolsista é que dão "status". O resultado está á vista.

Depois veio um mangão, diz-se que Durão, que quis ficar na fotografia, lá no meio do charco, e logo a seguir bazou para se exibir na Europa rica, deixando por cá um tal Sócrates que de filósofo não tem nada mas tem o nariz maior que o Pinóquio, e que em vez de, antes da bronca, ajudar as famílias à rasca, decide dar uma mãozinha aos pobres banqueiros, deixando o Zé a beira de um ataque de nervos...

E o Cavaco?
O Cavaco foi com o Pai Natal... no comboio ao circo...!!!"

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Saldos para quem puder


Os saldos já cá estão desde 27 de Dezembro. Quem é que já foi aos saldos? Bem eu já fui e tenho conselhos para vocês, caras amigas mulheres:

1º - Treinem os cotovelos, pés, ancas. Dão jeito se estiverem de olho numa camisola e esta já tenha uma potencial dona. Esqueçam o Wresteling. Nada do que já viram nalgum lado vos vão preparar para a selva dos saldos.

2º - Por favor não vão para a maratona dos saldos com saltos altos. Ainda não viram metade das lojas e já têm os pés em bolhas.

3º - Não se vistam com muita roupa porque as lojas são autênticos fornos. Para começar o ar condicionado deve estar nos 35º e a juntar a isto o calor humano das carradas de gente que lá estão.

4º - É necessário ter uma alma zen para se lidar com certas situações que surgem. Muita meditação.

5º - O mais importante de tudo: se és claustrofóbico esquece... Poupa o teu money e vai só quando esta época selvática acabe.